Um sonho paranormal


 

 

 

Um sonho Paranormal

 

Quando rapaz, o químico aeroespacial Edward Butler não acreditava muito em sonhos e nunca havia ouvido falar nos chamados sonhos paranormais. Contudo, em 1959, Butler teve um sonho que jamais esqueceu. O sonho e seus efeitos correlatos afetaram E. Butler profundamente e, em 1988, pela primeira vez, ele contou-o em um programa de televisão.

O sonho ocorrera quando Butler tinha 25 anos e trabalhava em New Jersey, numa empresa que produzia motores e combustíveis para foguetes. No sonho, estava sentado em seu laboratório, em mangas de camisa, quando o edifício foi sacudido por uma explosão violenta. Correu para fora e descobriu que o laboratório ao lado estava em chamas. Alguém gritava lá dentro. Ele penetrou por entre a fumaça e as labaredas e encontrou sua colega de trabalho, Rita Dudak, queimando como uma tocha, em chamas da cabeça aos pés. Butler sonhou que a puxara pelas pernas e a levara para o seu laboratório, onde a colocara sob os chuveiros de emergência, apagando o fogo.

 

 

Ao acordar, Butler avaliou alguns detalhes curiosos do sonho. Era esquisito que estivesse trabalhando com mangas de camisa, pois o pessoal do laboratório sempre vestia aventais a prova de fogo, uma vez que as experiências perigosas assim o exigiam. Também era estranho que Rita Dudak estivesse sozinha em seu laboratório. Três assistentes normalmente estavam com ela. Mas Butler deu de ombros ante a possibilidade de resolver a charada e esqueceu o sonho.

Porém, o sonho não queria desaparecer. Tornou a voltar, não todas as noites, mas com bastante freqüência e persistência, durante alguns meses.

E a coisa aconteceu. Na tarde de 23 de Abril de 1959, Butler batia um relatório à máquina e, como a área era segura, os regulamentos permitiam que se trabalhasse em mangas de camisa. Na porta ao lado, Rita Dudak realizava uma experiência com algumas substâncias altamente explosivas. Ela estava em pé, por trás da proteção de dois escudos plásticos, mas chegara à um ponto da experiência em que precisava tocar nos aparelhos. Por isso, levantou um dos escudos e empurrou outro de lado.

No momento em que Rita livrou-se dos escudos, as substâncias explodiram, estilhaçando vidros e espirrando combustível no rosto, nos ombros e nos braços dela. Em alguns segundos seu rosto ardia em chamas. O calor era tão intenso que os óculos protetores derreteram em seus cabelos. Ela tinha a certeza de que iria morrer ...

Butler surgiu pela porta neste minuto. Ele e Dudak estavam sozinhos naquele inferno, exatamente como no sonho. Dois dos assistentes dela tinham ido tomar café e o outro fugira atemorizado após a explosão. Butler lembra-se que passava pelas labaredas gritando o nome de Dudak. Quando a encontrou, viu que estava do mesmo jeito que aparecia no sonho. "Ela queimava como um pavio", recorda Butler, "completamente em chamas; o corpo inteiro ardia." Por um instante, ele interrompe a narração, mas depois continua: "Acho que comecei a agir como um autômato porque estava representado o papel do sonho. Eu deveria ser capaz de agarrá-la pelas pernas, puxá-la para fora das labaredas, levá-la ao meu laboratório (...) e colocá-la sob o jato do chuveiro."

Rita Dudak passou sete longos meses no hospital ...

Até aparecer na televisão, em 1988, Butler nunca mencionara o sonho a ninguém, a não ser para a própria Rita Dudak e para alguns amigos íntimos. E ele nunca mais teve uma experiência de um sonho como aquele. O cientista não conseguiu aceitar a existência de um fenômeno mediúnico. "Eu tinha um pouco de vergonha de que alguma coisa mística acontecesse comigo", disse. Mas acabou aceitando esta experiência. Mesmo que ainda seja um cientista cético, Butler agora sente que nessa ocasião, por alguma razão desconhecida, viu o futuro e recebeu instruções muito precisas sobre o que fazer. Costuma dizer que a coragem não tem nada a ver com o fato de ter salvo a vida de Rita Dudak. "Não foi heroísmo", afirma. É como se o sonho tivesse me preparado para esse incidente. Se eu não tivesse sonhado, não teria me comportado da mesma forma. As pessoas não ficam passeando no meio de incêndios."

(Extraído do livro No Mundo dos Sonhos, paginas 130 e 131, Ed. Abril Livros, autor não indicado)

 

 

 

 

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